ABSTRACT
A terapia de desbridamento com larvas consiste na aplicação de larvas vivas de moscas em ferimentos que se recusam a curar, com a finalidade de desbridar o tecido necrosado e promover o crescimento de novos tecidos. As larvas liquefazem o tecido necrosado, eliminam as bactérias - mesmo as resistentes a antibióticos -, diminuem o tempo de cura e deixam apenas uma pequena cicatriz. Essa técnica teve seu auge durante as décadas de 1930 e 1940, entrando em declínio após a Segunda Guerra Mundial. Em 1990, pesquisas e aplicações clínicas da terapia com larvas aumentaram dramaticamente, com centenas de centros nos EUA, Europa e Oriente Médio atualmente utilizando esse método para o tratamento de úlceras de pressão, úlceras de pés diabéticos, úlceras de estase venosa e outros ferimentos crônicos
Subject(s)
Humans , Debridement , Larva , Homeopathic Therapeutic ApproachesABSTRACT
Os autores realizaram um levantamento retrospectivo dos atendimentos de crianças com fratura supracondiliana do úmero, com o objetivo de analisar as características deste tipo de fratura, e comparar com a literatura. Foram revistos fichas e prontuários de pacientes atendidos no serviço de Traumatologia e Ortopedia do Hospital São Lucas da PUCRS que preencheram todos os dados do levantamento: idade, raça, lado acometido, classificação da fratura, complicações e tratamento. Os resultados encontrados são de 63 pacientes numa população que variou de 1 ano a 11 anos de idade. Lesões em extensão e flexão ocorreram em 78,5 por cento e 10,5 por cento dos casos, respectivamente. Houve predomínio do sexo masculino (63,4 por cento) e da raça branca (95,2 por cento). O lado esquerdo foi o mais acometido, em 55,6 por cento dos casos. Foi realizado tratamento cirúrgico em 76 por cento e conservador em 24 por cento. Quanto a classificação de Gartland, encontrou-se 8 por cento do tipo I, 17,4 por cento do tipo II, e 74,6 por cento do tipo III. Observou-se ainda complicações nervosas em 6,35 por cento dos casos, enquanto complicações vasculares ocorreram em 3,2 por cento. Os resultados obtidos vão ao encontro dos dados descritos na literatura, constatando a importância desta patologia em crianças e a necessidade de conhecimento das características, classificação e manejo dessa patologia.